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Dois ou três dedos é a nova ocupação cênica da Andaime Cia. de Teatro, que em 2015 completa oito anos. Sob a direção geral de Kenia Dias em co-direção com William Ferreira a companhia se aventura em desenvolver este novo trabalho dentro de uma casa, um espaço residencial ressignificado para promover o encontro entre atores e espectadores fora do ambiente teatral convencional e da rua, espaços estes, investigados pelo grupo em processos de criação anteriores.
A casa aqui, não é o espaço de relações e histórias familiares, mas de subversões direcionadas à sexualidade e ao instinto humano propondo uma experiência de atração e repulsa com o público.
O grupo desenvolveu a dramaturgia do trabalho a partir de exercícios de escrita, improvisação, dinâmicas de movimento e provocações sensoriais de som e luz. Paralelamente, estudos e workshops sobre tragédia, sexopatias, parafilias e criminologia fizeram parte da pesquisa.
Sinopse
O côncavo e o convexo para habitar o exercício da sexualidade. Ninguém quer ficar na borda, ninguém quer nadar no seco. O negócio é perder as medidas com dois ou três dedos e não deixar falar nada, apenas sentir as temperaturas, descobrir os avessos, transbordar em espuma, encharcar-se. Ou mesmo, encurralar alguém enquanto se lava a louça ou se limpa o chão.